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PAUSA PARA SAÚDE:

Entenda a Esclerose Múltipla

A Esclerose múltipla é uma doença que acomete o sistema nervoso central causando lesões cerebrais e medulares. Ela normalmente afeta adultos na faixa de 18 a 55 anos de idade e no Brasil, e a taxa de prevalência é de aproximadamente 15 casos para cada 100.000 habitantes. E é por isso que nós decidimos gravar um programa falando um pouco mais a respeito desse assunto.

A Esclerose múltipla é uma doença que acomete o sistema nervoso central causando lesões cerebrais e medulares. Ela normalmente afeta adultos na faixa de 18 a 55 anos de idade e no Brasil, e a taxa de prevalência é de aproximadamente 15 casos para cada 100.000 habitantes. E é por isso que nós decidimos gravar um programa falando um pouco mais a respeito desse assunto. 

TIRA-DÚVIDAS: Coordenadora do Ministério da Saúde esclarece mitos e verdades sobre a hanseníase

Confira o que é verdade e o que é mentira sobre a Hanseníase

Anualmente, o governo federal lança a campanha do “Janeiro Roxo”, que busca informar a população acerca da hanseníase e estimular os profissionais de saúde com a busca ativa de casos. O objetivo é fazer com que os brasileiros saibam reconhecer os sinais e sintomas da doença e buscar os serviços para o diagnóstico e tratamento. Isso porque o Brasil consta em segundo lugar no ranking de países com casos novos registrados, de acordo o último levantamento da Organização Mundial da Saúde, realizado em 2017. Os dados reúnem casos dede 150 países, que somaram 210.617 notificações no mundo. Desse total, 26.875 foram diagnosticados no Brasil. A boa notícia é que a doença pode ser medicada e curada. Quem explica o que é a infecção é a coordenadora geral da Hanseníase e das Doenças em Eliminação da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Carmelita Ribeiro.

“A Hanseníase é uma doença que tem manifestação em pele, mas é primariamente neurológica. Ela acomete os nervos periféricos, que são os responsáveis pela sensação de dor, de calor e de frio”.

Com quais sinais e sintomas as pessoas devem procurar ajuda médica e possível diagnóstico?

“O que é mais frequente seriam essas manchas avermelhadas, esbranquiçadas e amarronzadas. Geralmente, essas manchas têm alteração de sensibilidade, com diminuição ou perda total. O nervo periférico é responsável pelo tato, pela sensibilidade, pela motricidade, e pela diminuição de força. Assim, as áreas das mãos e dos pés são as mais acometidas pela hanseníase”.

 E como é o diagnóstico? É preciso tirar sangue ou fazer algum tipo de biópsia?

“É muito comum as pessoas acharem que para diagnosticar a hanseníase é preciso exame de sangue ou de urina. Não precisa, o diagnóstico é clínico. É o médico examinar a pele, e fazer avaliação neurológica da face, das mãos e dos pés para ver se tem comprometimento neurológico pela doença.” 

Uma dúvida para aqueles que têm medo do tratamento. Ele pode afetar o paciente de alguma forma? 

“O tratamento da hanseníase é a poliquimioterapia, e ela é aceitável por 99% das pessoas. Existem os efeitos adversos do medicamento. Se essa pessoa tiver alguma intolerância a algum dos medicamentos da poliquimioterapia, ela manifesta tão logo começa o tratamento. O serviço onde é acompanhada é perfeitamente capaz de substituir o medicamento que ela tiver intolerância, por outro dentro das recomendações preconizadas pelo Ministério da Saúde”.

Quando o paciente em tratamento passa a interromper a transmissão da doença?

“Logo no primeiro mês de tratamento, ela já perde essa capacidade de transmissão. Então, o ideal é que o mais rápido possível seja feito o diagnóstico e o tratamento”.

Quando o paciente termina o tratamento, existe o risco de pegar a hanseníase novamente?

“Digamos que uma pessoa fez o tratamento, curou, mas ela continua em um ambiente onde tem circulação de bacilo, então essa pessoa pode adoecer. Ela ter feito o tratamento uma vez não o torna imune de ter novamente a doença. Talvez alguém próximo a ela está transmitindo e não recebeu ainda o tratamento. O importante é que o serviço examine todos os contatos da pessoa que recebeu o diagnóstico, principalmente os familiares, buscando essa fonte de infecção para quebrar a cadeia de transmissão.”

Falando sobre transmissão, muitas pessoas acreditam que podem pegar hanseníase por contato com objetos supostamente infectados, beijos e até por animais. Isso é verdade?

“Precisa separar roupa, talheres, precisa ter medo de compartilhar banheiro, coisas íntimas? Não precisa, porque a transmissão ocorre por vias aéreas superiores, por meio de um contato próximo e prolongado com uma pessoa doente e sem tratamento, da classificação multibacilar. Segundo algumas crendices, o peixe de couro transmite a hanseníase, outros dizem que o tatu transmite a hanseníase. É preciso reforçar que o único reservatório do bacilo da hanseníase é a pessoa, só é transmitida de pessoa para pessoa.”

Para finalizar, como a Hanseníase é uma doença contagiosa, é recomendável que as pessoas evitem áreas ou regiões em que os números de casos são altos?

“Não, porque o processo de adoecimento da hanseníase é um processo longo. Eu preciso conviver com essa pessoa que esteja doente, sem tratamento, e na classificação multibacilar. Centro-Oeste, Norte e Nordeste são as regiões que têm uma incidência maior da doença, mas em todas as regiões têm paciente com hanseníase. Então, se tem doente, é porque tem transmissão naquele local.”

O atendimento para a Hanseníase é oferecido pela rede pública de saúde de todo o Brasil. Todos os postos médicos do País têm pelo menos um profissional preparado para o diagnóstico, e a única forma de receber a medicação para o tratamento é pelo Sistema Único de Saúde. A doença tem cura, então fique atento aos sintomas em si mesmo e nos conhecidos. É possível extinguir a infecção. Para mais informações, acesse: saude.gov.br/hanseniase. 

 Sedentarismo - Consequências

 

 

Ao longo dos anos a locomoção, trabalho e as atividades recreativas feitas pelo ser humano, se tornaram menos físicas e predominantemente sentadas. Grande parte das pessoas também caminhavam bem mais devido a maior dificuldade do transporte público em geral. Outros motivos como a prática do trabalho sentado, muitas horas em frente ao computador e o uso intenso do vídeo game e televisão, são causas do sedentarismo no mundo inteiro. 

Vamos saber mais sobre essa doença?

Pausa para Saúde: Síndrome de Down

A síndrome de Down é uma alteração genética que, de maneira genérica, podemos explicar que ocorre quando a pessoa tem um cromossomo a mais em cada célula do corpo. Então é bom já falar logo de início que existem muitas síndromes diferentes e a Síndrome de Down é apenas mais uma e não é uma doença!

A síndrome de Down é uma alteração genética que, de maneira genérica, podemos explicar que ocorre quando a pessoa tem um cromossomo a mais em cada célula do corpo. Então é bom já falar logo de início que existem muitas síndromes diferentes e a Síndrome de Down é apenas mais uma e não é uma doença! Fisicamente, essa alteração genética é caracterizada por olhos oblíquos e rosto arredondado, enquanto na parte mental, o desenvolvimento intelectual é diferenciado. E porque estou explicando tudo isso? Bem, porque nossa edição do Pausa para Saúde dessa semana é uma homenagem, pois estamos perto do Dia Internacional de Síndrome de Down. A data tem o objetivo de conscientizar a população sobre a inclusão, além de promover a discussão de alternativas para aumentar a visibilidade social das pessoas com a síndrome – que no Brasil chega a quase 300 mil pessoas. Eu sou Janary Damacena e estou acompanhado pelo Fabrício Lázaro, que vai tomar conta da operação de áudio. E o nosso programa vai ser uma grande conversa com a Liane Martins Collares, que tem a Síndrome de Down e aos 55 anos coleciona conquistas muito importantes como ter acompanhado os estudos em colégios normais, ter trabalhado em mais de um órgão do governo, ser uma atleta internacionalmente reconhecida e ter escrito um livro sobre sua vida com a Síndrome de Down.  
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ALIMENTAÇÃO: 37% dos brasileiros comem quantidade de frutas, verduras e legumes recomendada pela OMS

 

A Pesquisa Nacional de Saúde mostra que pouco mais de 37% da população brasileira come cinco porções por dia de frutas, verduras e legumes. A quantidade é a recomendada pela Organização Mundial da Saúde

REPÓRTER: A Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada esta semana pelo Ministério da Saúde e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, mostra que pouco mais de 37% da população brasileira come cinco porções por dia de frutas, verduras e legumes. A quantidade é a recomendada pela Organização Mundial da Saúde. A agente administrativa Magna Rosângela segue a orientação. Ela come cinco porções de frutas, verduras e legumes todos os dias desde a adolescência. A agente administrativa conta que passou a se sentir mais disposta depois que adotou a recomendação.

SONORA: agente administrativa – Magna Rosângela

"Nossa! Você tem mais disposição, você dorme melhor. Não tem comparação. Antes eu sentia mais sono, mais preguiça de fazer as coisas. Agora, é uma coisa que parece que motiva a gente, mesmo. A alimentação. Até mesmo porque na minha família tem muito cardíaco. Então, o meu pai, a minha mãe, também já de muito tempo, a gente também tem baixo consumo de carne por causa disso. Mais os grelhados".

REPÓRTER: A nutricionista Andrea Araújo fiscaliza a qualidade da comida oferecida por um restaurante na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O restaurante é um self-service, ou seja, os clientes escolhem o que vão comer. Apesar da oferta de três ou mais tipos de frutas e sete tipos de saladas todos os dias, ela alerta que cada um é responsável pela qualidade do que consome.

SONORA: nutricionista – Andrea Araújo

"Nós fazemos a nossa parte, mas vai da consciência de cada um na hora de montar o prato, de elaborar o seu prato da forma mais saudável possível. É o prato mais colorido possível, contendo uma fonte de proteína, uma carne ou frango, de feijões, lentilha, grão-de-bico e saladas, que são os itens que devem priorizar na hora de você fazer uma escolha mais saudável".

REPÓRTER: Outro dado importante revelado pela Pesquisa Nacional de Saúde é que as mulheres seguem mais a orientação de consumo de cinco porções diárias de frutas e hortaliças do que os homens. São 40 por cento de mulheres contra 34 por cento de homens que comem a quantidade recomendada de frutas, legumes e verduras. O analista de sistemas Maglione Júnior é um exemplo de homem que não segue a alimentação recomendada de frutas, verduras e legumes.

SONORA: analista de sistemas – Maglione Júnior

"Pode ver até mesmo pelo meu porte físico que a coisa não está bem voltada para o lado da dieta rigorosa todos os dias. Peco por este lado. A minha família, por ser do Nordeste, a educação sempre foi voltada por 'quanto mais gordo, mais saudável'. Eu acho que, realmente, é passar por uma reeducação alimentar. Até porque isso te leva também a uma maior longevidade".

REPÓRTER: A diretora de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta, esclarece que diversas doenças podem ser evitadas com o consumo diário de cinco porções de frutas, legumes e verduras.

SONORA: diretora de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde – Deborah Malta

"Existem vários estudos que mostram que o consumo regular de frutas, verduras e hortaliças, ele é muito benéfico. Ele previne doenças cardiovasculares, ele previne a diabetes, previne obesidade".

REPÓRTER: O Guia Alimentar lançado recentemente pelo Ministério da Saúde é a melhor referência para quem tem dúvidas sobre alimentação saudável. Basta acessar o site www.saude.gov.br. Além disso, o Ministério tem abordado o tema de promoção da saúde nos cursos de capacitação para os profissionais do SUS, Sistema Único de Saúde, e investido na qualidade da merenda das crianças e adolescentes com o programa Saúde na Escola.

 

 

SARAMPO E POLIOMIELITE: Campanha de vacinação termina nesta sexta-feira

 

A meta do Ministério da Saúde é vacinar 95% das crianças. A campanha começou no dia 8 de novembro e até agora, quase 11 milhões de crianças já foram vacinadas contra poliomielite e cerca de oito milhões, contra o sarampo

REPÓRTER: A Campanha Nacional de Vacinação contra poliomielite e o sarampo termina nesta sexta-feira, 12 de dezembro. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 95% das crianças. A campanha começou no dia 8 de novembro e até agora, quase 11 milhões de crianças já foram vacinadas contra poliomielite e cerca de oito milhões, contra o sarampo. O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, pede empenho aos prefeitos, secretários municipais de saúde e todos que trabalham com saúde nos municípios que conscientizem as pessoas para que todas as crianças sejam vacinadas.

SONORA: secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde – Jarbas Barbosa

"O município que não atingir a meta, continue vacinando. Vá buscar naqueles locais que a criança não foi vacinada. Então o município deve olhar com bem atenção os seus dados, colocar equipe móvel, ir na feira, abrir no sábado, não deixar nenhuma família sem a oportunidade de vacinar os seus filhos."

REPÓRTER: A auxiliar de serviços gerais, Naiane Souza é mãe de dois filhos e logo na primeira semana da Campanha Nacional de Vacinação, levou a filha  de três anos para vacinar. Ela acredita que os pais não podem deixar de vacinar os filhos.

SONORA: auxiliar de serviços gerais – Naiane Souza

"Eu acho muito importante a vacinação. A criança não pode ficar sem vacinar, porque deixa a criança imune, ela cresce fortalecida, então eu arrumei um tempo, programei o tempo e fui. Se tem vacinação é porque é melhor para ela, por isso eu vacinei."

REPÓRTER: A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave e pode causar sérias lesões no sistema nervoso, como paralisia irreversível, ou seja, para a vida toda. Já o sarampo, é uma doença viral aguda grave e altamente contagiosa e a única forma de prevenção também é por meio da vacina. O sarampo pode matar. O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, reforça a importância de se imunizar contra as doenças.

SONORA: secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde – Jarbas Barbosa

"Esse esforço que a gente faz para vacinar toda uma faixa etária menores de cinco anos em uma determinada época do ano, têm uma proteção especifica que complementa a vacinação de rotina. E vamos lembrar que a pólio é uma doença gravíssima, que mata e deixa sequelas permanentes, e a outra é contra o sarampo. Por isso é importante prevenir. A criança ao ser vacinada contra o sarampo e contra a pólio fica totalmente prevenida e a gente continua mantendo o nosso país livre dessas duas doenças."

REPÓRTER: As vacinas estão disponíveis em 35 mil postos de vacinação espalhados pelo país.Devem tomar a vacina contra a poliomielite as crianças entre seis meses e cinco anos de idade incompletos. Já a vacina contra o sarampo é recomendada para crianças a partir de um ano e para aquelas que ainda não fizeram cinco anos. Para saber mais, acesse www.saude.gov.br

 

 

ASSISTÊNCIA: Ministério da Saúde comemora avanços na saúde indígena

 

Atualmente, todos os 34 DSEIs, Distritos Sanitários Especiais Indígenas possuem equipes de saúde completas com médicos, dentistas, psicólogos, entre outros profissionais. Além de 354 Polos Base de Saúde, 68 Casas de Saúde Indígena e 751 Postos de Saúde

REPÓRTER: No Dia Internacional dos Povos Indígenas, lembrado em 10 de dezembro, o Ministério da Saúde comemora avanços na atenção à saúde dessa população no Brasil. Atualmente, todos os 34 DSEIs, Distritos Sanitários Especiais Indígenas possuem equipes de saúde completas com médicos, dentistas, psicólogos, entre outros profissionais. Além de 354 Polos Base de Saúde, 68 Casas de Saúde Indígena e 751 Postos de Saúde. Existe uma estrutura de apoio a pacientes que precisam ser encaminhados para hospitais nas cidades, conforme explica o secretário especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Antônio Alves:

SONORA: secretário especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde – Antônio Alves

"E lá temos uma estrutura que chamamos de Casai que presta cuidados de enfermagem durante 24 horas para aquele que está doente e, geralmente, para o seu acompanhante. Nossas equipes, então, faz o agendamento desse paciente no SUS e o leva até esse atendimento. Quando é um caso de urgência e emergência, levamos pra cidade diretamente para um serviço de pronto-socorro. Após a sua alta do Sistema Único de Saúde, ele vai pra Casai, depois ele é levado de volta para a aldeia."

REPÓRTER: Por meio da Sesai, Secretaria Especial de Saúde Indígena, o Ministério da Saúde está fazendo obras de implantação e melhorias de abastecimento de água em 457 aldeias, e construção de banheiros em 113 aldeias. De acordo com o secretário especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Antônio Alves, algumas dessas ações são realizadas em acordo com as comunidades indígenas:

SONORA: secretário especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde – Antônio Alves

"Fornecimento de água para essas comunidades fazemos por meio de captação em fontes naturais como igarapés ou, então, em algum local, fazendo captação profunda no solo, por meio de poços artesianos e fazemos também educação ambiental do ponto de vista de buscar assegurar que essas comunidades possam ter a destinação adequada do lixo. E aí, muitas vezes, nós construímos a chamada melhoria sanitária domiciliar, construindo banheiros, quando essas comunidades assim permitem."   

REPÓRTER: Com o objetivo de dar mais agilidade aos processos administrativos e às contratações de profissionais para a saúde indígena, o Ministério da Saúde, está propondo a criação do Instituto Nacional de Saúde Indígena. A ideia é que toda a ação executiva, como contratação de pessoal e aquisição de material, passe a ser feita no âmbito desse Instituto. O indígena José Levino, do DISEI Interior Sul, fala da importância desse novo órgão para a melhoria da atenção à saúde da população indígena:

SONORA: indígena do DSEI Interior Sul – José Levino

"Para nós é de suma importância essa criação do Instituto porque ele nos garante os nossos profissionais que atuam dentro da saúde indígena. Não só a garantida dos profissionais, mas também a garantia das ações porque a própria Sesai, junto com os distritos, qualquer projeto, qualquer execução de ações leva oito meses, até um ano para as ações chegarem lá nas bases; e com o Instituto, não, isso pode levar um mês, dois meses, mas vai ser atendido, conforme as necessidades."

REPÓRTER: Atualmente, 14 mil trabalhadores atuam nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas. Além das equipes de saúde, as comunidades indígenas contam com engenheiros, geólogos, arquitetos e agentes indígenas de saneamento. Para saber mais sobre as ações de saúde indígena, acesse: www.saude.gov.br/sesai

 

 

PESQUISA: Número de fumantes no Brasil cai 20,5% em cinco anos

 

A quantidade de fumantes no Brasil caiu mais de 20% nos últimos cinco anos, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada nesta quarta-feira pelo Ministério da Saúde e pelo IBGE. A pesquisa também revela que mais de 73% dos brasileiros que tentaram parar de fumar conseguiram tratamento na rede pública. Em 2008, o índice era de quase 59%

REPÓRTER: A quantidade de fumantes no Brasil caiu mais de 20% nos últimos cinco anos, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada nesta quarta-feira pelo Ministério da Saúde e pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O servidor público José Gilberto de Mariz é um desses brasileiros que pararam de fumar. Ele largou o cigarro há dois anos com a ajuda do SUS, Sistema Único de Saúde, e conta que melhorou de forma significativa a qualidade de vida.

SONORA: servidor público – José Gilberto de Mariz

"O primeiro benefício é que você começa a sentir o sabor do alimento. Então, consequentemente, você passa a comer mais porque a comida passa a ter sabor. A partir do momento que você para de fumar a sua respiração melhora. Você passa a ter mais resistência respiratória. Subir escada, descer escada. Eu que tenho chácara, eu tenho o hábito de capinar. Então, passei a ter um rendimento muito maior".

REPÓRTER: A Pesquisa Nacional de Saúde também revela que mais de 73% dos brasileiros que tentaram parar de fumar conseguiram tratamento na rede pública. Em 2008, o índice era de quase 59%. De acordo com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, isso é resultado do aumento do acesso aos medicamentos contra a dependência ao tabaco na rede pública de saúde. Além disso, o Ministério da Saúde expandiu a assistência profissional para quem deseja parar de fumar e continua investindo em campanhas publicitárias contra o tabagismo.

SONORA: ministro da Saúde – Arthur Chioro

"Isso é uma redução importantíssima. Isso mostra o quê? Que a política antifumo do Brasil está tendo um sucesso muito importante. Se a gente levar em consideração que nós temos alguma coisa em torno de 200 mil óbitos por ano diretamente relacionados ao tabagismo, isso significa uma perspectiva de economia de recursos, de vida com mais qualidade, muito importante".

REPÓRTER: O SUS oferece atendimento psicológico de graça para as pessoas que desejam parar de fumar. Além disso, são oferecidos medicamentos, como adesivos, pastilhas e gomas de mascar. O despachante Roberto Gurgel conseguiu parar de fumar há cinco anos com a ajuda do SUS. Ele ficou três meses em tratamento no Posto de Saúde de Taguatinga Sul, no Distrito Federal.

SONORA: despachante – Roberto Gurgel

"O tratamento durou em torno de uns três meses com acompanhamento psicológico. Tem uma psicóloga que acompanha a gente, um clínico, que é para indicar a medicação que vai ser tomada. A reunião, ela é feita em grupo. E nesse grupo a gente vai conversando a respeito das dificuldades que cada um está tendo. E procura um ajudar o outro. A princípio é semanal e depois passa a ser... depois mensal".

REPÓRTER: O Ministério da Saúde investiu 41 milhões de reais para tratar 45 mil tabagistas somente neste ano. Para saber mais, acess

PAUSA PARA SAÚDE: Tuberculose é o tema da nova edição do podcast

A tuberculose é um desafio para diversos países. Estima-se que, em 2017, cerca de dez milhões de pessoas ficaram doentes por tuberculose e a doença causou mais de um milhão de mortes, sendo considerada uma das dez principais causas de morte no planeta.

Olá para você que resolveu dar uma Pausa para Saúde! Este o momento da semana em que conversamos sobre um tema importante para sua saúde e a de todos à sua volta.E hoje vamos falarmos a respeito da tuberculose, uma doença infecciosa e transmissível de pessoa para pessoa e que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e/ou sistemas. 

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